Usuário é o elo mais fraco da segurança digital; saiba como se proteger melhor

Rodrigo Lozada

O fatídico ataque que sequestrou uma série de máquinas em todo o mundo – travou grandes empresas e hospitais em mais de 99 países – serviu como um grande alerta global. O ransomware é um tipo de vírus que, ao invadir um computador sequestra e criptografar o acesso ao dispositivo. Os criminosos então exigem o pagamento de um resgate para devolver o acesso. Na ocasião, a Rússia foi o país mais atingido pelo cyberataque, segundo um relatório produzido pela Avast que detalha os danos causados pelo ransomware WannaCry. O Brasil foi o quinto país mais afetado e também o quinto colocado na lista de dispositivos vulneráveis.

Mas o que será que acontece: displicência? Falta de investimentos em um sistema de segurança eficiente?

Não há dúvida, as empresas são bem mais preocupadas com a segurança digital – muito mais do que os usuários comuns; afinal, suas informações são muito mais valiosas. Em uma possível interceptação ou ataque, o prejuízo é grande. Diferentes na preocupação, quase iguais no comportamento. A resposta para a vulnerabilidade também do lado corporativo, na maioria das vezes, também está no usuário.

Ou seja, não adianta investir um caminhão de dinheiro em novas tecnologias e soluções de segurança se a conscientização for baixa. É preciso haver um equilíbrio. E o que daria muito resultado para elevar o nível de segurança de muita empresa – não só no Brasil, mas em todo o mundo – é investir em campanhas de conscientização do usuário.

Hoje, as grandes empresas mundiais – as nacionais inclusive – possuem setores específicos que cuidam da segurança das informações. O CSO, Chief Security Officer, é o cargo mais elevado na área de segurança. Este é o profissional que vai dizer as regulamentações que a empresa precisa seguir e o que é preciso fazer para evitar ataques e vulnerabilidades.

Voltando no quesito “desinformação”, uma coisa que tem acontecido muito também é a ilusão de que quando a empresa passa a trabalhar predominantemente na Nuvem isso se torna imediatamente sinônimo de segurança. Infelizmente, não é bem assim…

OFF 7: Não é falta de vontade, mas o desafio é grande. Segurança digital é um tema em alta em todos os setores da indústria atualmente. Enquanto as empresas de segurança trabalham dia e noite para se antecipar e combater o cybercrime, falta um pouco de educação do usuário. A verdade é recíproca dentro e fora das empresas. Sem dúvida, o investimento em capacidade intelectual resultaria em uma brecha muito menor para o crime digital e, consequentemente, menos prejuízos. Claro, tem hora que não dá para escapar mesmo, mas dá para evitar bastante coisa.

 

Link original: https://olhardigital.com.br/fique_seguro/video/usuario-e-o-elo-mais-fraco-da-seguranca-digital-saiba-como-se-proteger-melhor/69102

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